Aí um dia a gente vira gente grande e tem que fazer umas escolhas mais sérias do que dividir ou não o lanche com o colega na escola. Reforçando o clichê, optar por um significa deixar o outro de lado, e nunca saber como teria sido. Um sofrimento.
Como disse meu pai enquanto tentava me ajudar, “a gente pensa, repensa, leva em consideração os prós e contras de cada possibilidade, racionaliza. E termina por escolher usando a emoção, no final”. Como pesa a experiência de quase 30 anos a mais que eu, e como percebo isso nas crises.
Depois de passar uma tarde angustiada, peito apertado, aquele buraco dentro do meio de mim, em algum lugar perto do estômago, a decisão veio. Impávida que nem Muhamed Ali, apaixonadamente como Peri, tranquila - sem trema - e infalível como Bruce Lee e serenou meu coração.
Em 24 horas, acho que cresci alguns anos.
2 comentários:
o peso da escolha certa nem sempre é leve. mas a gente aguenta (sem trema, mas talvez não sem tremer...)
São maravilhosos esses momentos de crescer (depois que passam, é claro) muito em pouco tempo. Alguns momentos assim me marcaram muito!
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