Amor é uma vontade de blindar a criatura que você ama contra todo mal do mundo. É uma vontade de ter tudo nas suas mãos, para poder evitar que coisas ruins aconteçam. É querer – e não poder – entender o que você fez de errado para que os males não se repitam. É se sentir amargamente pequeno quando percebe que não pode.
Amor não é um único sentimento. Não é só vontade de proteger. Também não é só vontade de estar junto, nem vontade de chamegar. Muito menos vontade de não perder aquela criatura nunca mais na vida. É isso tudo junto, misturado com carinho e temperado com zelo.
Este texto é para o Otelo, que irá passar a noite no hospital veterinário por uma intoxicação.
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