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quinta-feira, 14 de junho de 2012

O que eu quero é sossego


Tenho vivido dentro de uma máquina de lavar, em um programa de lavagem extenso, para roupas muito sujas. Tem uns respiros no meio do caminho, claro. Alguns momentos em que consigo colocar a cabeça para fora e ver que o dia está ensolarado e a secagem vai ser rápida. Mas a verdade é que todo esse processo às vezes dá uma canseira… E aí, tudo o que eu quero é serenidade. Paz de espírito. Férias emocionais.


Meus amigos. Discos e livros. E nada mais.
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sábado, 26 de maio de 2012

A vida e as Casas Bahia


Pegou seu pedaço de pizza – que havia custado R$9,00. Um mísero pedaço de pizza por nove reais! – e sentou na mesa reclamando. Sem hesitar, abriu o sachê de catchup e o espremeu no canto do pratinho de plástico. Com as mãos, começou a comer aquele pedaço de pizza – cujo sabor não justificava o preço – com catchup.

- Nossa, mas que lambança eu tô fazendo com esta pizza! Tô me sujando toda!

- Mas, também, você está cometendo a heresia de comer pizza com catchup! – respondeu a Amiga que estava à mesa com ela.

- Hmm. E eu não paro de me lambuzar. Parece que não vou mesmo ser perdoada por este pecado.

- É, esse não é o tipo da coisa pela qual se passa impune. – Constatou o outro Amigo, também à mesa.

- Pois é, aqui se faz e aqui se paga! – Falou Amiga.

- E à vista! – Atiçou Amigo.

- Não tem essa de “compre agora e só pague depois do Carnaval”, não!

- Porque, afinal, isto aqui não é a Casas Bahia, né? – concluiu ela, que havia acabado de derramar uma fatia de calabresa com catchup na camisa branca.

- É. A vida não é uma promoção das Casas Bahia.




sábado, 17 de dezembro de 2011

#MemeDasAntigas – Meu melhor dia de 2011




Entra ano, sai ano e a vida não para de surpreender a gente, não é mesmo? 

Quando foi dia 24 de setembro, eu resolvi que queria ir ao Rock in Rio, dali a uma semana exata. Só tinha um pequeno porém: os ingressos haviam esgotado cinco meses antes. Uma conversa com um amigo que também queria ir e também estava sem ingresso foi o gatilho para a minha vontade virar força de vontade. A partir daí, comecei uma busca doida não por um, mas por dois ingressos para o Rock in Rio! 

Eu de cá e ele de lá, tentamos todos os métodos que podíamos: páginas no Facebook, amigos de amigos, sites na internet, agências de viagem. Cheguei a pensar em comprar R$300 de Coca-Cola no Martplus para ganhar dois ingressos. Mesmo sem o bendito na mão, na quarta-feira comprei minhas passagens de ida e volta – de ônibus, para poder cancelar com até três horas de antecedência da viagem sem pagar taxas, caso fosse necessário.   

Foi só na quinta-feira (dois dias antes do evento, vale ressaltar) que eu finalmente consegui os ingressos, da prima de uma amiga de uma amiga, que havia desistido de ir. E a melhor parte: não por R$600 como algumas pessoas estavam cobrando, mas por bem pouco mais do que os preços originais, que haviam sido vendidos seis meses antes. Na quinta à noite enviei uma mensagem para meu amigo, confirmando que estava com os ingressos na mão. “Você é sinistra” foi a resposta (que eu adorei). 

Sexta-feira era o dia da viagem. Mas antes, eu tinha uma dinâmica de grupo de um processo seletivo para uma vaga de trainee que eu estava fazendo. Não passei na dinâmica, mas conheci uma menina que também estava indo para o Rock in Rio no dia seguinte. Como se não bastasse a coincidência, ela ainda era uma menina muito legal! Trocamos telefones e ficamos de nos encontrar lá. Ela, o namorado e os amigos seriam minhas companhias, já que meu amigo só iria chegar bem mais tarde. 

Esse dia do Rock in Rio não tinha nada de rock, mas tinha um monte de coisas que eu queria ver. Jorge Drexler, Erasmo Carlos, Frejat, Skank, Maroon 5 e Coldplay era o que fazia meus olhos brilharem.
Peguei o ônibus na rodoviária de BH de pilequinho, porque havia passado na despedida do Bonde da Índia e tinha tomado duas caipirinhas. Ou seja: dormi a viagem inteira. Cheguei no sábado de manhã e foi o tempo de dar uma descansada, tomar banho, almoçar e sair para a Cidade do Rock. Meu amigo havia me dado todas as instruções de como chegar lá de ônibus comum – e não o especial do Rock in Rio, pelo qual estavam cobrando R$35 – e eu, como por milagre, acertei o caminho todo!

Depois de três horas e meia, cheguei à Cidade do Rock. Dava para ter chegado a Juiz de Fora, mas cheguei na Cidade do Rock e justamente a tempo de pegar o inicinho do show do Jorge Drexler. Artista uruguaio, pouco conhecido no Brasil, dividindo o palco com Tiê. Consegui ficar bem perto do palco e pude ver até os cabelos brancos do músico. Cantei Todo Se Transforma como se não houvesse amanhã.

Apesar de meio descrente que ela fosse mesmo querer me encontrar, liguei para a menina da dinâmica de grupo e qual não foi minha surpresa quando nós, de fato, nos encontramos no meio daquele infinito de pessoas! Surpresa maior ainda quando descobri que não só ela era muito legal, mas o namorado dela também e os amigos também! Passei com eles a tarde, até a hora de encontrar meu amigo atrasado.
A essa hora, os shows do Palco Mundo já haviam começado. Com Frejat, cantei todas as músicas; com Skank, tirei a camisa e rodei, junto com a galera; teve Maná; e aí veio o Maroon 5 e, com ele, o Adam Levine e sua irresistível presença de palco. Ninguém diria que não eram a atração principal. Aliás, para mim, eram. Mas, de bônus, a noite ainda reservava o show do Coldplay, com o qual me surpreendi. Juro que não esperava tanto espetáculo. Eram lasers, telões, balões e tudo sendo visto por uma horda de fãs extasiados, que cantavam cada pedacinho da música. Para encerrar, Every Teardrop is a Waterfall, que colocou uma coroinha dourada no meu Rock in Rio 2011.

O dia já estava bom demais como estava, mas o destino ainda não tinha se cansado de me ajudar. Amigo e eu estávamos prontos para caminhar durante horas e horas e pular de transporte público em transporte público até terminarmos exaustos e felizes em nossas casinhas, quando aparece uma van – até hoje acho que era clandestina – com exatamente dois lugares, indo exatamente para onde precisávamos e pelo mesmo valor que iríamos gastar do jeito mais difícil. 

Meu sábado de Rock in Rio terminou no domingo, às nove da manhã, ainda comigo sem acreditar no que havia sido aquela semana. O dia 01 de outubro não foi espetacular somente por causa do Rock in Rio e seus ótimos shows. Aliás, acho até que isso foi secundário. O que faz desse dia especial foi toda a conjunção de fatores que fez com que tudo desse certo e a realidade fosse ainda melhor que o planejado; foi a nova amiga que fiz, em circunstâncias nada prováveis; foram as minhas companhias para esses shows; foi as coisas terem saído exatamente como eu queria que tivessem sido. O que fez do dia 01 de outubro o melhor de 2011 foi perceber que, sim, life’s a bitch. Mas às vezes ela pode te dar bola.

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PS: Se você leu este texto até aqui, muito obrigada! Sofro de verborragia e algumas vezes sinto dificuldade em controlar minha síndrome. 

PPS: Meme das Antigas. Já sabe, né? Clica na imagem no início do post para saber detalhes, postagens futuras, participantes e coisetal.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Essa coisa de internet

Dia desses fiz uma dinâmica de grupo em um dos processos seletivos para trainee pros quais me inscrevi (a saber, não fui aprovada em nenhum. But it’s ok). Uma das atividades propunha que um grupo discutisse sobre a questão de a internet aproximar ou afastar as pessoas. E aí começou aquele velho papo de que afasta, porque as pessoas deixam de se encontrar porque passam a se falar mais pela internet e que tem gente que para de viver a vida pra viver na internet e blábláblá.

Pois eu afirmo categoricamente: aproxima. É claro que existem os casos extremos, em que a pessoa se isola e deixa a internet se tornar o foco na vida. Mas, sinceramente? Essa pessoa iria se isolar em outras coisas se a internet não existisse. Não fossem os jogos online, seriam os videogames. Não fossem os videogames, seriam os filmes. Não fossem os filmes, seriam os livros, e assim sucessivamente. Quem quer se privar do mundo vai encontrar um jeito de fazê-lo. Agora, passemos à defesa da minha tese.

Era uma vez – e, não, você não está lendo o início de um texto novo – uma turma de alfabetização lá nos idos de 1990. Era a minha turma. Com a minha mudança de cidade, perdi contato com as pessoas que estudavam comigo e que poderiam ter se tornado meus amigos for life. Quase 20 anos depois, por meio do – finado – Orkut, consegui encontrar novamente algumas dessas pessoas e retomar o contato. Os scraps trocados e as catch up talks feitas via Gtalk me permitiram chamar essas pessoas para sair e descobrir que elas se tornaram adultos maravilhosos. Gente interessante, inteligente, cheia de conteúdo, bem humorada, decente, com caráter. E agora essas pessoas estão novamente na minha esfera de amigos, compartilhando comigo mais uma parte da minha vida. E aí eu pergunto: a internet aproxima ou não aproxima?

Também é somente por meio da internet que consigo manter contato com as pessoas que conheci durante meu intercâmbio. Separadas por um oceano e, às vezes, cinco horas de fuso-horário, é o São Facebook e o São Gtalk que me permitem ainda manter essas pessoas próximas. É por meio dessas ferramentas que eu consigo contar a elas o que está acontecendo comigo e saber o que anda rolando nas bandas de lá. Foi por meio delas que já fui duas vezes a Salvador encontrar um dos meus melhores amigos feitos em Bolonha. Isso sem falar nas pessoas que estão fazendo intercâmbio agora e que mandam notícias diárias por meio da internet. E eu pergunto: a internet aproxima ou não aproxima?

Por fim, temos a situação que me inspirou a fazer este post. As formas de interação proporcionadas pela internet permitem certos fenômenos curiosos, como o fato de ser amigo de uma pessoa que você nunca viu pessoalmente. Está aqui uma prova contundente disso. E aqui mais outra. Funciona assim: você começa a ver as coisas de uma pessoa publicadas em site/blog/twitter. Se identifica com o que essa pessoa fala e percebe que essas coisas te acrescentam muito. Por causa da maravilha da Internet 2.0, consegue interagir com essa pessoa e, de fato, trocar ideias com ela. Em alguns casos – como no meu em relação ao Rob Gordon, do Champ – essa troca de idéias é continuada por anos e o que era uma amizade intelectual começa a virar uma amizade de verdade. Amizade em que você ri e chora junto; se preocupa se a pessoa está bem; pensa no que ela irá pensar – e, muitas vezes, acerta – sobre algo que você falou; dá, pede e recebe ajuda.

Mais uma vez, pergunto: a internet aproxima ou não aproxima as pessoas? Como tudo nesta vida, a internet é o que você faz dela. Faça boas escolhas, e a internet será uma wonderland, de infinitas possibilidades para alargar seus horizontes. Faça más escolhas e fique aprisionado ao universo dos sites de fofoca e das indiretas/reclamações no Facebook para sempre.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Chá de amigos

Este sábado foi o chá de panela de Sílvia e Renné. Nada de brincadeiras com os noivos, nada de tentar adivinhar quem deu o quê de presente. Só um monte de amigos reunidos desejando tudo de bom aos namoridos, que é o que importa, na verdade. A casa da Sílvia estava toda decorada para o evento (porque toda festa na casa da Sílvia é um evento).

Conheci a mãe da Sílvia, de quem ela tanto fala. Uma senhorinha miúda e doce, que se despediu de mim falando para eu ir à casa dela da próxima vez que estiver em Patos. Linda. Sílvia é a cara dela. Desta vez, porém, não vi os sobrinhos Lucas e Olivier, que sempre dão o ar da graça nas festas. Acho que eles estão crescendo mesmo...

Nesse fim de semana, descobri que a cada festa na casa da Sílvia me divirto mais. A cada edição, encontro aquelas pessoas que não via desde a última festa na casa da Sílvia e sempre conheço pelo menos uma pessoa muito legal. Dessa vez, os grandes encontros foram com Tt e Vinícius, além da Bruna e do Carneiro, com quem passei horas e horas levando um papo bom... E conheci o Daniel, do Pílula Pop. Saí da festa me perguntando como eu não havia conhecido esse moço antes. Tão simpático, e ainda fala Italiano!

Deixei para o final falar da estrela da festa: Sílvia. Como está bonita! Acho que, apesar do sufoco, esse ano de São Paulo lhe fez foi muito do bem. Sílvia agora resolveu assumir sua beleza dramática à la Penélope Cruz. E resolveu assumir também a sua felicidade. Sabe aquela coisa de que quando a mulher está feliz ela tem brilho nos olhos? Tem mesmo, vi em Sílvia. Pode ser impressão minha, pode ser porque sou muito sugestionável, mas acho que ela já está até com cara de esposa.

Tem casamento que a gente sabe que vai dar certo, né? Esse é um. Hip hip hurra para os namoridos!



PS: Infelizmente, ainda não conheci Renné. Mas já sei que ele é um cara muito legal e que faz Sílvia feliz. Precisa saber mais para gostar dele?