terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Tudo sobre minha vida como ela é

16 de dezembro, aniversário do meu avô (77 anos, saúde de garoto). Naturalmente, liguei para dar os parabéns.

Após breve conversa, vô Zezinho passa o telefone para alguém, dizendo que uma “criatura de Brasília” queria falar comigo. Pegou o telefone uma moça muito simpática, mas desconhecida. Elogiou meu avô e, com muita intimidade, perguntou quando eu iria lá para que ela pudesse me conhecer. Apresentou-se como Ana e, a pedido meu, tornou a passar o telefone para meu avô.

Intrigada, perguntei a ele com quem eu havia falado. Ao que ele me disse: “é a Ana”.

- Mas quem é essa Ana, vô?


- Ana é a mulher do ex-marido da ex-mulher do seu tio – disse meu avô com uma voz de riso, e gargalhou.

Não sei se me senti em um conto de Nelson Rodrigues ou em um filme do Almodóvar.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Pro memoria

Lição do dia: A gente tem que escolher tendo a possibilidade do sim.

Nota mental para mim mesma: NUNCA MAIS eu vou deixar de arriscar alguma coisa por não saber se vou querer ou poder fazê-la. Primeiro eu tento. Conseguindo, depois eu decido se quero.

Hoje aprendi a reconhecer uma oportunidade e não deixá-la passar incólume na minha frente. Talvez tenha sido a lição mais importante dos meus anos de faculdade...

“Às vezes o sim é o descuido do não
Sei lá, sei lá... a vida tem sempre razão”

Trompe l'oeil

Tem horas em que me arrependo de não andar com minha câmera fotográfica para cima e para baixo. Aliás, ela agora deu defeito, então nem adiantaria...

Mas fato é que ontem, indo para o trabalho, vi dois operários da Prefeitura de BH com seus uniformezinhos típicos. São blusões e calças de sarja vermelhos, com listras brancas. Eles estavam usando capacetes vermelhos e pendurados em um andaime onde costumava ser a Casa do Whisky.

Achei que fossem os Papai Noéis do Pátio Savassi.